Páginas

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Orgulho traz felicidade...


Estava eu hoje limpando a casa e cheguei a uma conclusão: O orgulho traz felicidade. Não o orgulho que anda junto com a vaidade, fruto do egoísmo. Refiro-me àquele orgulho bom, que na verdade nem sei por que tem o mesmo nome que o orgulho ruim.

Enfim, o que estou querendo dizer é que percebi que quem tem orgulho de si mesmo é feliz. Quando alguém faz algo que admiramos, sentimos orgulho dessa pessoa. Da mesma forma conosco: quando conseguimos fazer algo que sabemos que é bom e é certo, nos sentimos intimamente orgulhosos de nós mesmos, e isso traz uma satisfação pessoal indescritível, uma sensação de dever cumprido, uma felicidade interior sem equivalência, uma alegria que parece que nada estraga, a alegria que nos ajuda a enfrentar os revezes da vida com coragem. E além de tudo isso, esse orgulho de nós mesmos nos faz mais seguros de modo que não nos tornamos pessoas que precisem do reconhecimento alheio para nos sentirmos bem.
Ver texto sobre a necessidade de reconhecimento alheio:
Eis porque as pessoas corretas são felizes, e as incorretas estão sempre precisando buscar a felicidade.
Manoela Brum

domingo, 18 de dezembro de 2011

O que a "magia do Natal" faz com as pessoas...

          Está chegando o  Natal... uma linda data, colorida, alegre, iluminada... exceto pelos milhões de pessoas, que passam fome, frio, não tem onde morar, ou vivem em situações de extrema pobreza, não tem como comprar remédios, não tem condições de  estudar, de ter lazeres... Ah isso não importa não é mesmo!? Por que olhar para esse lado da sociedade em uma data tão bela, quando temos coisas que agradam bem mais aos nossos olhos?? ... E aí eu me pergunto: Como podem as pessoas gastarem tanto dinheiro com essas datas comemorativas e falarem para Deus e o mundo: "Feliz Natal, Feliz Natal!", enquanto não são capazes de mover uma vírgula de sua falsa e acomodada alegria em prol de um semelhante seu sofredor?
          Bom, pelo visto essa "magia do Natal" é muito forte mesmo, pois chega a fazer as pessoas esquecerem o que é ter dores, sentir fome e não poder saciá-la, sentir frio e ter nada com o que cobrir-se, sentir-se só e abandonado e não ter ninguém por si, ninguém para jogar uma conversa fora ou contar as amarguras e ser consolado e encorajado, e sentir que há alguém no mundo com quem pode-se contar, ou como àquelas crianças que não tem a quem recorrer quando sentem medo, sentem-se sozinhos e etc...
          E que belo espírito natalino esse, que deseja muita felicidade para todos mas não faz nada para que ela realmente aconteça... É... o mundo melhor está longe de ser alcançado mesmo... O presente de Natal que eu mais queria era ver todo esse qudro revertido até o próximo Natal... Ok, eu sei que Papai Noel não existe!


Amigos, essa reflexão tem como objetivo fazer os leitores pensarem sobre o que realmente estão fazendo de seu Natal. Como você se sente estando com a mesa farta de comidas deliciosas, perto de várias pessoas que gosta e algumas as quais sabe que pode confiar, e  com sua árvore de Natal cheia de presentes? E como você acha que se sentem as pessoas (entende-se por pessoas, seres humanos iguais a você, com as mesmas necessidades e  emoções) que estão sem tudo isso, e que sabem da "felicidade" que usufrutuam os outros que estão numa condição social um pouco melhor? E as crianças Meu Deus, será que ninguém de vocês se lembra das crianças que estão morrendo de vontade de ter um família nessas horas, alguém para chamar de papai, de mamãe, um avô para brincar... E como VOCÊ se sente pensando em tudo isso agora?? Como está a tua "Felicidade do Natal" agora? Minha intenção não é acabar com ela, mas se agora essa "felicidade" se apagou um pouco, você pode tentar reconquistá-la da maneira certa dessa vez... PROCURE OS INFORTÚNIOS OCULTOS, DÊ UMA PALAVRA AMIGA, CONVERSE COM OS VELHO, BRINQUE COM AS CRIANÇAS, DE CONFORTO A QUEM PRECISA, E SUA FELICIDADE NÃO SERÁ JAMAIS ABALADA!!!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vida é substantivo comum. Tranforme-o em próprio.

Pare. Olhe em volta. Tantas pessoas no seu mundo. Tantas vidas que você conhece e... você não vê nenhuma semelhança? Olhe melhor, analise. A vida é a mesma para todos. Sim, mais de 7 bilhões de pessoas no mundo, mais de 7 bilhões de vidas, e... uma só vida.
"Vida" é um substantivo comum com um único sentido literal, apenas uma palavra, um signo; são as pessoas que lhe dão seu sentido real, as pessoas que tornam o "vida" algo vivo. São as pessoas que lhe transformarão em algo com significado, em algo próprio, elas que lhe darão seu objeto ou interpretante.
Como você vê o prato mais saboroso, na sua opinião, depois de ter comido três deles e já estar mais que satisfeito? Que sensação lhe dá ao vê-lo? E como você vê o prato mais saboroso, na sua opinião, antes de comer três deles,estando há 8 horas sem comer absolutamente nada?
Como você olha para uma garrafa de água no inverno? E como você olha para ela no verão, depois dar uma bela caminhada?
A vida é como um prato saboroso, ou como uma garrafa de água. Ela só vai nos importar se precisarmos dela. Mas ela não precisa de nós, ela está ali, passando, e se não agarrarmos a nossa garrafa de água ou o nosso prato de comida, alguém vem e pega. E depois quando estivermos com fome e não tivermos o prato para comer, ou quando, no verão, estivermos com sede e não estivermos com a nossa garrafa de água, o que faremos? Nós tivemos a nossa chance de pegá-los, mas achamos que não precisaríamos deles e por isso os deixamos ali. A vida é isso. Ela é um prato de comida, ou uma garrafa de água. E ela nos é interessante na medida em que precisamos dela, ou melhor, ela nos é interessante de acordo com os olhos que disponibilizamos para olhá-la.
Em todo lugar há contrastes assim. Em todo lugar há uma pessoa que olha para a vida com olhos insaciáveis e outra que olha para ela com olhos desinteressados. Para quem o prato de comida ou a garrafa de água vão ser mais saborosos?


Manoela Brum