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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Orgulho traz felicidade...


Estava eu hoje limpando a casa e cheguei a uma conclusão: O orgulho traz felicidade. Não o orgulho que anda junto com a vaidade, fruto do egoísmo. Refiro-me àquele orgulho bom, que na verdade nem sei por que tem o mesmo nome que o orgulho ruim.

Enfim, o que estou querendo dizer é que percebi que quem tem orgulho de si mesmo é feliz. Quando alguém faz algo que admiramos, sentimos orgulho dessa pessoa. Da mesma forma conosco: quando conseguimos fazer algo que sabemos que é bom e é certo, nos sentimos intimamente orgulhosos de nós mesmos, e isso traz uma satisfação pessoal indescritível, uma sensação de dever cumprido, uma felicidade interior sem equivalência, uma alegria que parece que nada estraga, a alegria que nos ajuda a enfrentar os revezes da vida com coragem. E além de tudo isso, esse orgulho de nós mesmos nos faz mais seguros de modo que não nos tornamos pessoas que precisem do reconhecimento alheio para nos sentirmos bem.
Ver texto sobre a necessidade de reconhecimento alheio:
Eis porque as pessoas corretas são felizes, e as incorretas estão sempre precisando buscar a felicidade.
Manoela Brum

domingo, 18 de dezembro de 2011

O que a "magia do Natal" faz com as pessoas...

          Está chegando o  Natal... uma linda data, colorida, alegre, iluminada... exceto pelos milhões de pessoas, que passam fome, frio, não tem onde morar, ou vivem em situações de extrema pobreza, não tem como comprar remédios, não tem condições de  estudar, de ter lazeres... Ah isso não importa não é mesmo!? Por que olhar para esse lado da sociedade em uma data tão bela, quando temos coisas que agradam bem mais aos nossos olhos?? ... E aí eu me pergunto: Como podem as pessoas gastarem tanto dinheiro com essas datas comemorativas e falarem para Deus e o mundo: "Feliz Natal, Feliz Natal!", enquanto não são capazes de mover uma vírgula de sua falsa e acomodada alegria em prol de um semelhante seu sofredor?
          Bom, pelo visto essa "magia do Natal" é muito forte mesmo, pois chega a fazer as pessoas esquecerem o que é ter dores, sentir fome e não poder saciá-la, sentir frio e ter nada com o que cobrir-se, sentir-se só e abandonado e não ter ninguém por si, ninguém para jogar uma conversa fora ou contar as amarguras e ser consolado e encorajado, e sentir que há alguém no mundo com quem pode-se contar, ou como àquelas crianças que não tem a quem recorrer quando sentem medo, sentem-se sozinhos e etc...
          E que belo espírito natalino esse, que deseja muita felicidade para todos mas não faz nada para que ela realmente aconteça... É... o mundo melhor está longe de ser alcançado mesmo... O presente de Natal que eu mais queria era ver todo esse qudro revertido até o próximo Natal... Ok, eu sei que Papai Noel não existe!


Amigos, essa reflexão tem como objetivo fazer os leitores pensarem sobre o que realmente estão fazendo de seu Natal. Como você se sente estando com a mesa farta de comidas deliciosas, perto de várias pessoas que gosta e algumas as quais sabe que pode confiar, e  com sua árvore de Natal cheia de presentes? E como você acha que se sentem as pessoas (entende-se por pessoas, seres humanos iguais a você, com as mesmas necessidades e  emoções) que estão sem tudo isso, e que sabem da "felicidade" que usufrutuam os outros que estão numa condição social um pouco melhor? E as crianças Meu Deus, será que ninguém de vocês se lembra das crianças que estão morrendo de vontade de ter um família nessas horas, alguém para chamar de papai, de mamãe, um avô para brincar... E como VOCÊ se sente pensando em tudo isso agora?? Como está a tua "Felicidade do Natal" agora? Minha intenção não é acabar com ela, mas se agora essa "felicidade" se apagou um pouco, você pode tentar reconquistá-la da maneira certa dessa vez... PROCURE OS INFORTÚNIOS OCULTOS, DÊ UMA PALAVRA AMIGA, CONVERSE COM OS VELHO, BRINQUE COM AS CRIANÇAS, DE CONFORTO A QUEM PRECISA, E SUA FELICIDADE NÃO SERÁ JAMAIS ABALADA!!!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vida é substantivo comum. Tranforme-o em próprio.

Pare. Olhe em volta. Tantas pessoas no seu mundo. Tantas vidas que você conhece e... você não vê nenhuma semelhança? Olhe melhor, analise. A vida é a mesma para todos. Sim, mais de 7 bilhões de pessoas no mundo, mais de 7 bilhões de vidas, e... uma só vida.
"Vida" é um substantivo comum com um único sentido literal, apenas uma palavra, um signo; são as pessoas que lhe dão seu sentido real, as pessoas que tornam o "vida" algo vivo. São as pessoas que lhe transformarão em algo com significado, em algo próprio, elas que lhe darão seu objeto ou interpretante.
Como você vê o prato mais saboroso, na sua opinião, depois de ter comido três deles e já estar mais que satisfeito? Que sensação lhe dá ao vê-lo? E como você vê o prato mais saboroso, na sua opinião, antes de comer três deles,estando há 8 horas sem comer absolutamente nada?
Como você olha para uma garrafa de água no inverno? E como você olha para ela no verão, depois dar uma bela caminhada?
A vida é como um prato saboroso, ou como uma garrafa de água. Ela só vai nos importar se precisarmos dela. Mas ela não precisa de nós, ela está ali, passando, e se não agarrarmos a nossa garrafa de água ou o nosso prato de comida, alguém vem e pega. E depois quando estivermos com fome e não tivermos o prato para comer, ou quando, no verão, estivermos com sede e não estivermos com a nossa garrafa de água, o que faremos? Nós tivemos a nossa chance de pegá-los, mas achamos que não precisaríamos deles e por isso os deixamos ali. A vida é isso. Ela é um prato de comida, ou uma garrafa de água. E ela nos é interessante na medida em que precisamos dela, ou melhor, ela nos é interessante de acordo com os olhos que disponibilizamos para olhá-la.
Em todo lugar há contrastes assim. Em todo lugar há uma pessoa que olha para a vida com olhos insaciáveis e outra que olha para ela com olhos desinteressados. Para quem o prato de comida ou a garrafa de água vão ser mais saborosos?


Manoela Brum

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Imbecis!

          As pessoas são imbecis. Todas as pessoas são imbecis. E eu sei tão bem que as pessoas são imbecis, que eu sei um a um, a reação que teriam se lessem isso.
          Conclusão: as pessoas são imbecis.
          Eu também sou uma pessoa, portanto, eu também sou imbecil. Se eu disse que todas as pessoas são imbecis, eu não poderia ser a única a não sê-lo.
          Não quero ter as reações que as pessoas esperam de mim. Ninguém faz isso, ninguém se preocupa com os outros.
          Esse é o círculo no qual vivo e, apesar de generalizar a imbecilidade no mundo, eu sei que essa imbecilidade faz parte só do meu mundo, das pessoas que  me cercam; mas, talvez, essa imbecilidade esteja nos olhos de quem vê. Isso não muda nada.
          E em meio a tantos planos, em meio a tantas ideologias e princípios eu me perco do meu eu. Mas será que eu já achei o meu eu alguma vez? Bem, pela lógica, ninguém pode perder o que não achou...
          Contudo, posso estar o mais perdida o possível, mas jamais irei me perder nas utopias desses imbecis.
          Imbecis!
          Mas em momentos de motin interior eu prefiro me calar... me calar para não me arrepender.
          Imbecis!

Manoela Brum

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O mundo é muito maior do que isso

           Agora pare. Pense em tudo o que tu já viveste; relembre cada lembrança, revivendo as emoções do momento; veja o quanto já foi vasta a tua vida até hoje; capte a imensidão do que digo... Agora pense em todos os filmes, em todas as observações, em todas as conclusões que já tiveste, em tudo que já aprendeste em cada situação da tua vida; é muita coisa, não é? Tu estás certo de que não se lembraste de tudo, correto?Pois bem... Venho dizer-vos que o mundo, é muito maior do que isso... Não encare isto como um clichê, pois procurando no ponto mais profundo da frase, talvez encontre mais do que simplesmente pensas que entende ao lê-la.
          No filme “Poder além da vida”, o personagem Sócrates (Nick Nault) demonstra exatamente o que quero dizer. Ele ensina o que é viver um momento. Todos achamos que sabemos viver certos momentos, pois há certos momentos que são tão importante para nós, e sabemos disso, que vivemos ele extremamente, nos dedicamos ao máximo para vivê-lo e curti-lo. E ainda assim não estamos sabendo viver aquilo... Na verdade, sei que é difícil de entender exatamente o que estou querendo dizer, pois até eu mesmo não entendia exatamente o que era isso. Quando vi o filme, entendi que o que ele (Sócrates) estava querendo mostrar deveria ser maravilhoso, mas eu não conseguia nem imaginar aquela sensação, apenas achava que seria muito bom alcançar aquilo, porém não sabia se o conseguiria, e até que ponto aquilo é realmente real, possível.
          Consegui ter essa noção hoje, quando voltava da aula e um passarinho voou em minha frente. Eu já parei para observar muitos passarinhos voando, até em situações mais belas que a de hoje, porém a de hoje foi diferente. Eu senti, o que Sócrates tentava ensinar Dan a sentir, a perceber com detalhes tudo o que acontece à sua volta naquele momento. Isso parece pouco e inútil mas... não há explicação... eu senti isso em uma fração de segundos hoje e já me sinto abençoada por isso... Gracias, por eu ter podido ter a oportunidade de sentir aquilo... é como se a minha áurea tivesse se expandido muito naquela fração de segundo, de tal forma que eu senti, não vi, nem ouvi, nem nada do gênero, eu realmente senti e tive consciência de tudo o que acontecia em minha volta naquele instante; eu senti, vi e percebi tudo o que estava a minha volta sem olhar para nada, absolutamente nada. Parecia que eu havia sentido o que os bichinhos a minha volta sentiram... parecia que meus olhos me olhavam de cima e me mostravam tudo o que há ali... Eu percebi que nós realmente não vemos tudo, mais que isso, que não vemos nada do que é o mundo... do que é a vida.
          Foi realmente apenas um instante, mas me trouxe uma compreensão eterna: A vida, é muito mais do que isso. Por isso, disse no início: Pense em tudo... mas a vida, é muito mais do que isso... A verdadeira vida, é muito mais do que isso.
Manoela Brum

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Meu silêncio... sinfonia de gritos de minha emoção.

O pensamento se solta... os dedos ágeis a digitar... o coração a palpitar... a dúvida... a dúvida que duvida o coração, se pensa com a mente ou com a emoção... deseja a emoção... e a garganta grita, implora por uma ocasião para falar... a razão oprime, oprime e obriga a calar... os dedos ágeis, ela faz parar... tudo torna a silenciar... o silêncio aterrorizante, alcançou o lugar... o paladar amargo, os gritos do silêncio, a visão que entristece, a vida se empobrece... o silêncio continua, e ouve-se apenas os gritos da emoção abafados pela razão, que conduz essa percepção no aparente silêncio do coração... na aparência de profunda determinação.


Manoela Brum


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Você não é submisso? Aah você é sim!!

           Seja a pessoa mais irresponsável que for, e mais insubmissa a todas as autoridades que possam existir, a uma ela está impreterivelmente subordinada. Fora de qualquer contexto religioso, onde se referiria a Deus; ou de qualquer situação inevitável, onde se falaria da morte, há ainda um outro senhor, uma outra situação, ou melhor, uma outra circunstância a qual todos estamos subordinados. Esta circunstância, não é o destino, mas determina tudo sobre o futuro de cada indivíduo e da humanidade como um todo. Falo aqui de um fator ao qual todos desde que nasceram estão subordinados; a referida circunstância manipula cada um e todos nós com uma sutileza odiosa; nos faz muitas vezes perder coisas que queremos muito, ou nem nos deixa alcançá-la; por outro lado, muitas vezes nos coloca em situações que nos trazem muitas satisfações; por vezes se veste de destino e faz algumas travessuras que nos deixa, ora em maus bocados, ora em situações alucinantes; pode nos trazer também o tédio... o sono... o pensar...  a vida ou a morte... Nos obriga a situações que possamos não estar afim, e, mesmo sem sabermos, agimos exatamente como “aquilo” quer que ajamos. O que será, este fator aparentemente tão soberano? Será que é tão impossível ultrapassá-lo? Manipulá-lo, enganá-lo? Muitos de nós pensamos que ao invés de agir de acordo com esta força, estamos fazendo com que ela aja de acordo conosco mesmo... Mas será que é isso mesmo que acontece? Será que, novamente, sutilmente, esta força não está fazendo com que ajamos como ela quer, pensando que estamos agindo de acordo com o que queremos ou achamos melhor? Talvez apenas fazendo com que nos adaptemos a ela... De qualquer forma, esta, não é uma força nem um ser maligno. Apenas age... age... age... com a mesma freqüência... frequência... frequência... sempre... sempre... sempre. Ontem... hoje... amanhã... depois, depois e depois... sempre no mesmo ritmo... sempre na mesma freqüência...
         É natural, não é maligna, não pensa... apenas faz o que está para fazer... anda. Esta circunstância, fator, situação ou senhor, enfim... é o tempo e, nós estamos impreterivelmente subordinados e ele. Nada que ele não quer que você faça você vai conseguir fazer. Se o tempo diz que não, não. Você simplesmente não consegue ir contra o tempo, você pode querer mais que tudo na sua vida sair de um local as 10:00hs, por exemplo, e chegar em outro as 10:15hs, que se o tempo disser "não", você não vai conseguir chegar a esse lugar a esse tempo, mesmo que a distância permita. A única forma seria, como já visto em alguns filmes e desenhos, congelar tudo no momento em que você quer, de formas que apenas você fique livre para fazer o que quiser. Aí você não será mais vítima do tempo. O dia que você conseguir fazer isso vai poder se considerar a pessoa mais importante do mundo! 

Manoela Brum

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

UM LUGAR NO ALÉM-MAR

Para além dos horizontes

Eu quero planar,

Nadar pelos ares

Pelos mares, voar.


Ilhas perdidas, irei encontrar.

Com verde na flora,

Com verde no mar,
 
Onde aves benditas, afofam o ar.


E no quase além-mar

O azul vem tomar,

Numa festa de cores

Trazer o alegrar.


E os peixes felizes, de lá vêm brincar

Como bichos selvagens,

Com pureza a exalar.


As árvores esbeltas,

Ao céu, esconder

Onde aves libertas

Os seus ninhos, vem fazer florescer,

E embelezar a floresta,

E o sonoro envolver.


Mais adiante prossigo

E o céu nunca acaba

Mas o limiar apressado

Me deixa de lado

E as estrelas, para casa

Me levam, guiado.


Manoela Brum e Amigo Espiritual

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

...

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Sim eu queria gritar.
Mas gritar para quê, se não resolveria nada?
Se gritar não me daria momentos que eu quero,
E os que não quero, também não me tiraria?
Para que gastar tempo, voz e energia por algo que não adiantaria?
Há os que dizem que nada é em vão.
Mas para que serviria um mero momento de demência passageira?
Para escrever um poema talvez...
Mas isso continua não mudando nada.
Agora minha gata arranhou um cachorro da rua,
E meus cachorrinhos estão desesperados latindo...
...que queridos...!
Nos últimos dias,
Eu tenho visto mais graça em ser um animal...
Pois, talvez a irracionalidade seja mais divertida do que a humanidade atual.

sábado, 17 de setembro de 2011

O trágico quadro de quem passa a vida buscando reconhecimento

Assisti na noite passada mais um episódio da série “CSI Investigação Criminal”. O episódio de ontem mostrou o trágico quadro de alguém que passou a vida toda buscando reconhecimento por suas obras e, não conseguindo jamais, apelou para a prática de matar pessoas transformando-as em "arte". O que o vivente fazia era pegar pessoas que segundo ele não eram nada e transformá-las em algo belo, como disse, matando-as com ataque cardíaco em decorrência de asfixia por uma solução com gás carbônico; dessa forma, as pessoas morriam e tinham seus músculos enrijecidos. Ficavam, então, por dez horas na posição em que haviam morrido. Assim, o artista assassino os modelava da forma como queria, com posições naturais, do dia a dia. Sua arte, segundo ele, era para que ele fosse lembrado, pois ele havia passado a vida inteira buscando reconhecimento e nunca havia conseguido. Agora, ele o teria conseguido.
A questão que venho comentar é o extremo que chegam as pessoas que buscam reconhecimento em tudo o que fazem. Argumentariam alguns que é necessário o reconhecimento por nossas ações e obras, pois isso estimula a continuidade do trabalho. Sem dúvida é agradável recebermos reconhecimento por nossas obras, mas isso é realmente necessário? Um dos grandes gênios da nossa história se incomodava com isso e dizia que sua maior qualidade era “trabalhar muito e ser teimoso como uma mula”, palavras dele. Sim amigos, estamos falando de nosso querido Albert Einstein, um homem de jamais quis reconhecimento, que deixou o que deixou para a humanidade por simplesmente achar que o universo dos infinitamente pequenos não era exatamente como as fórmulas de até então determinavam. Mas ele jamais quis reconhecimento, jamais quis dinheiro pelo que fazia; ele, que quando foi trabalhar nos estados unidos, respondeu, quando lhe perguntaram o que precisaria em seu escritório para trabalhar: “Uma escrivania ou mesa, uma cadeira, lápis e papel. Ah, e um grande cesto de lixo, para que eu possa jogar nele todos os meus erros”. Este homem, meus amigos, passou grande parte de sua vida às ocultas, trabalhando e tendo como lazer o estudo das magníficas leis naturais. Por mais ou menos metade de sua vida ele não obteve reconhecimento algum, e isso o desanimou? Isso o revoltou contra a humanidade? De forma alguma. Ele apenas fazia o que gostava, e com certeza, o que fora, soberanamente, designado para fazer. Mas e nós? O que faríamos se trabalhássemos uma vida inteira e não obtivéssemos reconhecimento algum sobre nossas obras?
Trouxe aqui, dois exemplos: o primeiro, uma mente doente que passou sua vida buscando o reconhecimento e chegou a um ponto obsessivo; e o segundo, um grande homem que viveu sua vida da forma mais genial que pudesse viver, deixou algo grandioso para a humanidade, mas nunca deixou sua humildade e sua preocupação social de lado. Um exemplo para todos nós.
Então, caros leitores, não passemos nossa vida esperando algo dos outros, reconhecimento ou qualquer ação que seja, sejamos humildes acima de tudo, e vivamos nossa vida com o desprendimento necessário para cumprirmos o que temos de cumprir, seja a grande missão da chefia de um lar e a formação de homens de bem, seja a igualmente grande missão de governar um país ou deixar/iniciar algo de bom para a sociedade.
Manoela Brum

sábado, 27 de agosto de 2011

Ignorância... ? Despreocupação... ? Or What?

Não tenho muito conhecimento sobre isso mas vou falar sobre o que vejo. Porque quem constrói carros disperdiçam milhões de dólares em carros que consigam atingir altas velocidades sendo que nem se pode, segundo a lei, se utilizar de toda essa velocidade? E se eles usassem todos esses milhões (que não são poucos) para produzirem carros mais econômicos? Aposto que se isso acontecesse haveriam menos pessoas utilizando-se de motos e, consequentemente, menos acidentes como o que eu vi hoje, enquanto voltava do curso, com direito a fratura exposta e tudo...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fica a dica!

O melhor ouvido...
Os que mais sabem escutar,
E te fazer pensar.
Os que te ouvem em silêncio
Quando precisas desabafar.
Nunca dizem uma palavra indesejada,
Mas sempre te fazem enxergar a  verdade.

A melhor voz...
Sempre te ajudam a se auto decifrar.
Do grande abismo de tua alma,
Tiram o que de melhor vem a conformar.
Sempre, a melhor resposta a te dar.
O melhor sorriso...
O melhor olhar...

No final,
Eles que te ajudam a se reanimar.
Sim, são vocês...
Papel e caneta,
Meus fiéis companheiros...
Jamais irão me abandonar.
Faze isso, também tu,
Não lhes deixe de lado,
Lhes tire, o que de melhor poderão lhes dar.

Manoela Brum

sábado, 20 de agosto de 2011

Ah, como é bom não ter futuro... (???)

             Um grupo de jovens voltava da faculdade, à noite. Estavam aparentemente muito alegres, rindo à toa. Até que uma das moças exclamou: "É, nós não temos futuro... mas o que temos de passado...(!!!)". Todos então, soltam gargalhadas de concordância.

            Pergunta-se: de que adianta ter passado e não ter futuro? Como podem, as pessoas, achar essa idéia tão doce e alegre? Quem pode ser feliz sem ter, realmente, prelúdios de um futuro bom? Qual o grau de maturidade de quem deita a cabeça ao travesseiro, à noite, feliz por ter um passado alegre e um futuro totalmente obscuro, sem expectativas concretas?

            Realmente o futuro é, e sempre será obscuro. Que dizer, por mais que se tenha planos concretos para o futuro, ele é sempre incerto, mas pelo menos, os planos quando dependerem de si próprio para serem alcançados, poderão ser alcançados, e isso traz uma estabilidade; mas e o passado? Ele não é incerto, não é obscuro, na maioria das vezes, mas é passado, e o passado já passou e não pode mais trazer alegria real para ninguém, não pode mais trazer segurança ou estabilidade, e como ser feliz sem estabilidade?

            Já disse o ilustre Bill Gates: “Seja simpático com os “estudiosos” - aqueles estudantes que muitos julgam serem uns idiotas. Existe uma grande probabilidade de vocês virem um dia a trabalhar para eles.” Contextualizando essa citação: Em geral, os que pensam em um futuro, terão como empregados os bobocas que só pensam em fazer festa, ter alegrias mundanas, e que até, muitas vezes, não querem fazer faculdades ou algo do gênero, argumentando que é muito tempo dedicado aos estudos...
            É preferível ter um ótimo passado e não ter perspectivas de futuro ou, independente de ter ou não um bom passado, ter perspectivas de um belo futuro?
E o presente? Bom, agora ele já é passado.
Manoela Brum

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Superior à natureza?

Enquanto o natural
mais maravilhoso se faz
 que o maior sobrenatural
que no mundo jaz,
o incrível maravilhoso infinito
se torna mais simples
que o mais cotidiano ocioso,
dos infortúnios sem instrução.
E assim me penalizo,
de quem busca alegria
sem perceber que a calmaria,
a pura essência lhe seria,
alma ferida,
das dores do coração.
Manoela Brum

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Isto basta pra mim!

Meu amor é tanto,
que simplesmente ao te ver,
vão-se os prantos;
e quando penso em você,
às núvens, levanto.

Meu amor é tanto,
que basta o teu olhar
ao meu se encontrar,
para que minha alma
sinta-se irradiar.

Meu amor é tanto,
que ao te ver ou em ti pensar,
teu perfume, a mim vem tomar...
Ocupar meus sentidos...
Me fazer delirar...

Dizem que o amor é cego...
Talvez não;
talvez ele sim, consiga enchergar.

Dizem que o amor é tolo...
que não permite aos seres, raciocinar...
Pois bem;
esta é a  única vez
na qual consigo pensar,
enquanto estou a amar...

Não tenho você comigo;
mas você está feliz assim...
E isto basta pra mim...

Manoela Brum

sábado, 9 de julho de 2011

Limiar do ocaso

Hoje eu pensava,
Enquanto rumava para o lar...
Andava e entrava,
Entrava em um limiar.
Limiar de uma realidade,
De uma realidade a apanhar...

Esta realidade,
Ora Oposta, ora sinônima;
Ora Diferente e,
Ora Semelhante, (da minha realidade),
Pusera-me a sonhar...

Sonhar em alcançar;
Sonhar em viver;
Sonhar em  andar, naquele momento,
Em um outro lugar...

Queria estar assim, mas lá.
Lá onde a maldade não jaz.
Lá onde a vida tem ar.
Lá onde o céu é azul,
E o verde, em todo lugar.

Em uma rua singela,
Singela e nua;
Coberta apenas pela brisa,
Suave e doce do ocaso.

Onde o ar inspira ternura,
Ternura, alegria e paz;
Inspira e extasia,
A plenitude de voar.

Este lugar,
Onde tudo ajuda a preservar,
A sincronia de amar,
De viver, e de manter...
tudo ali,
Da forma como está;
Com esta decoração tão divina,
Que o homem jamais poderá imitar.

Quero este lugar...
Quero minha vida neste lugar...
Quero voltar para o lar, neste lugar...
Quero andar e andar...
Correr e pular,
Brincar e nadar,
E lutar,
Por este lugar...
Para que ele ainda exista
No seio de cada lar.

Manoela Brum

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O que "ela" esconde?

No interior da sociedade há o egoísmo
O egoísmo que machuca,
a si, e aos outros.
O egoísmo que mortifica o entusiasmo de viver.
No interior da sociedade há o egoísmo.
Há egoísmo,
no interior da podre sociedade atual.

No interior da sociedade há o egoísmo.
O egoísmo disfarçado
pela máscara da educação,
mas, que não escapa às percepções
dos verdadeiros sábios.

Como destruí-lo?
Minha consciência não deixa de lembrar:
Destrua aquele, que existe dentro de você.

Manoela Brum

sábado, 7 de maio de 2011

Terrorismo?

          Esta semana o melhor exército do mundo, mais bem treinado em situações extremas e munido das melhores tecnologias bélicas, matou um homem desarmado na frente da sua filha de oito anos, afirmando que ele era perigoso (???). Por essas e outras (bem escondidas por sinal), de que lado está o verdadeiro terrorismo?